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Compreendendo Gays, Lésbicas e Transexuais

O QUE FAZ UMA MULHER ser mulher e um homem ser homem? Ser gay é mesmo uma escolha? Por que as lésbicas preferem mulheres? Como os transexuais conseguem ter um pé em cada lado da cerca? Você é do jeito que é porque teve uma mãe dominadora e um pai frio e ausente?

Neste capítulo vamos ver o que acontece quando o feto recebe hormônio masculino demais ou de menos.

OS HORMÔNIOS EM AÇÃO

Pesquisas demonstram que o padrão básico de formação do corpo e do cérebro do feto da espécie humana é feminino. Disso resultam algumas características femininas sem função encontradas nos homens - mamilos, por exemplo. Eles têm também glândulas mamarias que não entram em funcionamento, mas conservam a capacidade de produzir leite. Conforme já dissemos, entre seis e oito semanas depois da concepção o feto do sexo masculino (XY) recebe uma dose maciça de hormônios chamados androgênios que, primeiro, formam os testículos e, num segundo momento, alteram o cérebro de um formato feminino para uma configuração masculina. Quando esse feto não recebe na época certa a quantidade suficiente de hormônio, duas coisas podem acontecer. Primeiro, nascer um menino com o cérebro estruturalmente mais feminino que masculino e que provavelmente vai se descobrir gay na adolescência. Segundo, um bebê geneticamente do sexo masculino, com os genitais correspondentes e o funcionamento do cérebro inteiramente feminino - um transexual. Biologicamente tem um sexo, mas sabe que pertence ao outro. Àsvezes, o bebê geneticamente masculino nasce com genitais de ambos os sexos. 
A geneticista Anne Moir, em seu revolucionário livro Brainsex, apresenta muitos casos de bebês geneticamente masculinos que, ao nascer, pareciam meninas e foram criados como tal até que, na puberdade, o pênis e os testículos "apareceram".

Essa particularidade genética foi descoberta na República Dominicana, e um estudo com os pais dessas "garotinhas" mostra que foram criadas como meninas e estimuladas a adotar comportamentos estereotipados, como usar vestido e brincar de boneca. Muitos desses pais ficaram chocados ao descobrir que tinham um filho. Na puberdade, os hormônios do verdadeiro sexo passaram a predominar e suas "filhas", de repente, tinham pênis, aparência e atitudes tipicamente masculinas. A mudança aconteceu apesar do condicionamento e pressões sociais para um comportamento feminino. O fato de a maioria dessas "meninas" cumprir bem o papel masculino pelo resto de suas vidas demonstra que o ambiente e a educação tiveram pouca influência. A biologia foi, claramente, fator-chave na criação do padrão de comportamento.

HOMOSSEXUALIDADE É PARTE DA HISTÓRIA

Na Grécia antiga, a homossexualidade masculina era não só permitida como altamente respeitada. O cristianismo (com o tempo) veio condenar o relacionamento entre pessoas do mesmo sexo, fazendo com que a homossexualidade fosse banida.
Na era vitoriana, até a existência da homossexualidade era negada. Se descoberta, era considerada obra do diabo e punida com severidade. Mesmo às portas do século XXI, as gerações mais antigas ainda acreditam que homossexualidade seja um fenómeno "antinatural". Ele, na verdade, sempre esteve presente desde que o feto do sexo masculino deixou de receber a dose necessária de hormônio, A palavra "lesbianismo" vem da ilha grega de Lesbos e surgiu em 612 a. C. A homossexualidade feminina não é vista com tanto preconceito quanto a masculina, provavelmente porque está mais associada à intimidade do que ao que se considera "perversão".

É UMA QUESTÃO DE GENÉTICA OU DE ESCOLHA?

A geneticista Anne Moir apareceu na televisão britânica em 1991 e revelou os resultados de sua pesquisa, que confirmaram o que os cientistas já sabiam há anos: a homossexualidade é genética, não depende de escolha.
Cientistas comprovaram que os esforços dos pais para sufocar as tendências homossexuais de seus filhos não adiantam praticamente nada. E como o principal responsável é o impacto (ou a falta) do hormônio masculino sobre o cérebro.

homossexuais, em sua maioria, são homens. Para cada lésbica (corpo de mulher e cérebro masculino), existem de oito a dez homens gays. Se houvesse maior divulgação das pesquisas e conclusões, os homossexuais e transexuais teriam uma vida bem mais tranqüila. A maioria das pessoas tolera melhor quem possui características inatas do que quem, em sua opinião, fez uma escolha que lhes parece inaceitável.

Infelizmente, estatísticas demonstram que, entre os adolescentes suicidas, 30 por cento são gays e lésbicas. Um em cada três transexuais comete suicídio. Um estudo da educação desses jovens concluiu que foram criados em famílias ou comunidades altamente preconceituosas, que pregavam o ódio e a rejeição aos homossexuais, ou em religiões que tentavam "salvá-los" com orações ou terapia.

POR QUE O PAI É ACUSADO?

Quando o rapaz se revela gay, geralmente se diz que a culpa é do pai, acusado pela família de humilhar e criticar o filho por causa de seu desinteresse e falta de habilidade em atividades masculinas. Assim, o rapaz revoltado se tornaria gay para desafiar a autoridade paterna. Essa teoria não tem nenhuma base científica. A explicação mais provável é que o fato de o jovem estar mais interessado em assuntos femininos torna-se uma fonte constante de aborrecimento para um pai com grandes expectativas machistas em relação ao filho homem. Em outras palavras: é mais provável que as tendências femininas do rapaz é que tenham provocado a atitude crítica ou agressiva do pai.

A "OPÇÃO" PODE SER MUDADA?

Tal como os heterossexuais, gays e lésbicas não escolhem sua orientação sexual. Cientistas e a maioria dos especialistas em sexualidade humana concordam: a homossexualidade é definitiva. Pesquisadores acreditam que a orientação sexual é quase completamente determinada ainda na vida intra-uterina, confirmada por volta dos cinco anos de idade e é incontrolável. Durante séculos foram empregadas as mais variadas técnicas para tentar livrar as "vítimas" de tendências homossexuais, desde a extirpação das mamas até psicoterapia e exorcismo. Nenhuma deu certo. O máximo que se conseguiu foi fazer com que alguns bissexuais só mantivessem relações com o sexo oposto, forçar alguns homossexuais à solidão e levar muitos deles ao suicídio.

COMO PRODUZIR UM RATO GAY

Os pesquisadores preferem os ratos por duas razões: têm hormônios, genes e sistema nervoso central semelhantes aos humanos e seu cérebro não se desenvolve dentro do útero, mas depois do nascimento - o que permite observar o que está acontecendo. Uma rato castrado pensa que é fêmea, fica mais sociável e cuida do ninho. Uma fêmea recém-nascida que recebe uma dose de testosterona pensa que é macho, se torna agressiva e tenta cruzar com outras fêmeas. Essa alteração do comportamento sexual só pode ser conseguida enquanto o cérebro ainda está no estágio embrionário. Testes semelhantes com pássaros e macacos adultos não produziram mudanças tão significativas porque, passada a fase de embrião, o cérebro já está estruturado. Nos seres humanos, a "programação" do cérebro se dá entre seis e oito semanas depois da concepção. De onde se conclui que, quando mais velhos, nem ratos nem seres humanos mudam muito.

Durante uma série de seminários na Rússia conhecemos um professor de neurocirurgia que nos revelou: por algum tempo, foram feitas experiências secretas de alteração no cérebro de seres humanos que apresentaram os mesmos resultados obtidos com ratos - meninos viraram meninas e meninas viraram meninos ao receberem, ainda no útero da mãe, doses de hormônio. Foram criados gays, lésbicas e transexuais. Segundo o professor, houve casos em que não foi aplicada a dose certa ou o desenvolvimento do feto não estava no estágio ideal.
Uma das conseqüências foi um menininho com órgãos genitais dos dois sexos. Às vezes, esse acidente genético acontece na natureza (conforme foi relatado na República Dominicana) e explica por que uma menina, de repente, ao chegar à adolescência, se transforma em rapaz.
Essas pesquisas confirmam o que os cientistas sabem mas não ousam discutir: com uma simples injeção de hormônio no momento certo é possível controlar o sexo do cérebro e determinar a sexualidade do feto. Mas isso levantaria uma série de questões morais, éticas e humanas - com toda a razão.

COMO ACONTECEM OS BEBÊS GAYS

Como vimos, se durante o início da gestação de um feto do sexo masculino ocorrer uma baixa de testosterona, as chances de nascer um menino gay aumentam incrivelmente, já que os hormônios femininos é que vão configurar o cérebro.
Estudos feitos na Alemanha nos anos 70 demonstram que mães que passam por situações de estresse durante o início da gravidez têm possibilidades seis vezes maiores de gerar um filho gay. Principalmente o estresse causado por problemas emocionais e certas doenças faz cair o nível de testosterona, assim como alguns medicamentos que baixam esse nível. Da mesma forma o álcool e a nicotina têm efeitos nocivos, enquanto que uma dieta adequada e uma vida tranqüila só podem trazer benefícios. Todas essas afirmações são feitas com base em pesquisas efetuadas em vários centros de ciência no mundo.

COMO AS LÉSBICAS SE TORNAM LÉSBICAS

Se o feto é geneticamente do sexo feminino (XX) e seu cérebro recebe hormônio masculino, o resultado é um corpo de mulher com estrutura cerebral de homem. Quando adulta, pode até ser chamada de "machona". Muitas dessas meninas se tornam lésbicas. O feto pode receber hormônio masculino por acidente caso a mãe faça uso, durante a gravidez, de certos medicamentos contra diabetes, alguns tipos de anticoncepcionais e outros.

Um estudo sobre mulheres diabéticas que estavam grávidas nos anos 50 e 60 apontou um grande aumento na incidência de meninas, suas filhas, que se revelaram lésbicas depois da adolescência. Tinham recebido hormônio masculino em excesso da medicação contra diabetes que as mães tomavam durante o período crítico do desenvolvimento cerebral do feto.
Na mesma época, muitas mulheres foram tratadas com hormônios femininos, como o estrogênio, na crença de que isso ajudaria a gravidez. A proporção de filhos gays aumentou de cinco a dez vezes. É só na adolescência, quando os circuitos cerebrais são "ligados" pela carga maciça de hormônio circulando pelo corpo, que aflora a verdadeira sexualidade.

Também reforçando essas afirmativas, os pesquisadores do Kinsey Institute, nos Estados Unidos, concluíram que mães que receberam hormônio masculino durante a gravidez tiveram filhas voltadas para esportes agressivos, como futebol e boxe. Quando crianças, eram verdadeiras "pestinhas". As mães que receberam hormônio feminino tiveram filhas mais "femininas" e filhos mais gentis, afetuosos e dependentes que seus colegas, além de pouco inclinados a atividades físicas.

O CÉREBRO TRANSEXUAL

O transexual percebe desde muito cedo que está no sexo errado. O hipotálamo - área do cérebro essencial à determinação do comportamento sexual - é nitidamente menor em mulheres que em homens. O pesquisador Dick Swaab e sua equipe do Netherlands Institute for Brain Research foram os primeiros a apontar, em 1995, que o hipotálamo em transexuais masculinos era do tamanho do feminino ou ainda menor. Este estudo confirma uma teoria anterior, proposta pelo cientista alemão dr. Gunther Dörner, de que a identidade sexual resulta da interação entre o cérebro em desenvolvimento e os hormônios sexuais. O mesmo cientista afirmou que o hipotálamo de homens homossexuais, quando recebe hormônio feminino, reage da mesma forma que o hipotálamo feminino. Swaab disse ainda: "Nosso estudo é o primeiro a apontar uma estrutura cerebral feminina em transexuais geneticamente masculinos." Em outras palavras: um cérebro de mulher aprisionado em um corpo de homem. Em psiquiatria diz-se que os transexuais sofrem de Transtorno da Identidade Sexual, e cerca de 20 por cento deles passam por cirurgias para mudança de sexo. Nessa cirurgia, os testículos são retirados e o pênis é cortado ao meio no sentido do comprimento, com remoção do tecido interno. A uretra é realinhada e a pele do pênis, preservada, é dobrada para dentro, forrando uma

cavidade feita cirurgicamente e que vai ser a vagina. Em alguns casos, a extremidade do pênis é transformada em um clitóris capaz de provocar o orgasmo.
Tragicamente, um em cada cinco transexuais tenta o suicídio, e essa forma de morte é cinco vezes mais freqüente entre eles do que na população em geral.

POR QUE ÀS VEZES É DIFÍCIL SABER QUEM É GAY?

Falando em linguagem simples, existem dois centros principais associados ao homossexualismo: o "centro da atração" e o "centro do comportamento". O centro da atração fica no hipotálamo e determina qual sexo vai despertar interesse. No homem, esse centro precisa receber hormônio masculino em quantidade suficiente para operar, de modo que se sinta atraído por mulheres. Se a dose for inferior, o centro vai continuar, em certa medida, feminino no modo de operação e o homem vai se sentir atraído por pessoas do mesmo sexo.
O fato de os centros da atração e do comportamento poderem receber doses diferentes de hormônio masculino provavelmente explica por que nem todos os efeminados são gays e nem todos os machões são heterossexuais.

POR QUE AINDA É MAIS DIFÍCIL SABER QUEM É LÉSBICA?

Se o cérebro de um feto do sexo feminino receber inadvertidamente uma dose excessiva de hormônio masculino, o centro da atração pode ser afetado.
Assim, a mulher vai se sentir atraída por outras mulheres. Se o centro do comportamento também for afetado, ela vai apresentar atitudes, fala e linguagem corporal tipicamente masculinos. Pode até ser chamada de "machona".
Mas se o centro do comportamento não for atingido pelo hormônio masculino, ela vai parecer feminina, apesar de sentir atração por outras mulheres.
Experiências com ratas e macacas levaram aos mesmos resultados. As lésbicas machonas são vistas como um produto da biologia. mas ainda há muita resistência à idéia de que o lesbianismo feminino tenha causas biológicas. É comum se ouvir um homem dizer: "Aposto como consigo que ela mude de idéia." Essas mulheres, no entanto, têm tão pouco controle sobre suas preferências sexuais quanto as machonas e os homossexuais masculinos, quer estes tenham comportamentos femininos ou pareçam machões.

As pesquisas na área do lesbianismo ainda não chegaram a resultados tão definitivos como na do homossexualismo masculino, mas quase todos os cientistas concordam: as lésbicas – femininas ou machonas – sentem atração por outras mulheres.


Extraído do livro "Por que os Homens Fazem Sexo e as Mulheres Fazem Amor?" de Allan e Bárbara Pease, editora Sextante,2000

Pequenas adaptações foram feitas livremente no texto devido a arcaísmos, por exemplo mudamos "homossexulismo" (como era usado na época) para "homossexualidade".

 

 

 

 
   
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