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Sangue e Preconceito

 

Cuidado! Sujeito de sangue não identificado causa situação de risco a pacientes que esperam doação.

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            “Brasileiro, moreno, jovem, aparentemente saudável, de bom porte físico e ‘não’ identificado. Essas são as características de um sujeito que tentou ontem, pela tarde, prestar seus serviços de cidadania em um Hemocentro do Estado. Ao ser flagrado a partir de sua orientação sexual, foi informado que pertencia a um grupo de risco e que poderia fornecer perigo de contaminação do vírus HIV para aqueles que necessitam de doação sanguínea...”

 

            Esse seria apenas mais um fato rotineiro em tantos processos de triagem realizados no Estado, se não fosse a estigmatização sentida por um cidadão que apenas tentou ajudar ao próximo, doando parte de si.

            Atualmente, todos os bancos de sangue, sejam eles públicos ou privados, seguem determinações da Anvisa, que regulamentam as exigências para que um cidadão possa doar sangue. Segundo a resolução da Anvisa – homens que tiveram relações sexuais com outros homens e/ou as parceiras sexuais destes, em um prazo de 12 meses antes da coleta, ficariam impedidos de doar sangue durante um ano. Esta medida evita a contaminação do Vírus HIV, o qual causa AIDS, não sendo detectado por testes durante um período chamado “janela imunológica” que pode ir de 2 a 12 semanas posteriormente ao contágio.

            Como homossexual, gostaria de abordar algumas questões: Seria esta uma regulamentação justa? Até onde vão os princípios fundamentais da nossa Constituição Federal, que diz que devemos viver em um Estado Democrático fundamentado na cidadania, dignidade da pessoa humana e privilegiar o bem de todos, sem preconceitos de raça, sexo e quaisquer outras formas de discriminação? Seria o impedimento do homossexual em doar sangue, um fator de exclusão? O conceito “grupo de risco” não é por essência discriminatório?

            Segundo as atualizações dos dados sobre os números da AIDS no Brasil até setembro de 2007, apresentados pelo Ministro da Saúde, Humberto Costa, constatou-se a estabilização entre homens (com redução entre homossexuais e aumento entre heterossexuais) e também entre mulheres. A incidência de AIDS entre heterossexuais masculinos supera 65% das notificações e entre as mulheres, as transmissões por relações sexuais passam de 60% das notificações.

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Qualquer um pode doar, contanto que não seja gay

           
É notório que as campanhas para doação de sangue como a que tinha lido recentemente em jornais de circulação do Estado de Pernambuco, (relativa à escassez de sangue) evocam a cidadania daqueles que estão dispostos a doar, mas paralelamente, ilegítima o direito aos homossexuais de exercerem uma ação solidária.

            O constrangimento causado pela invasão de privacidade ao passar por um processo de triagem, leva ao homossexual a desistir de parte de seus deveres como cidadão. Ao negar a doação de sangue por homossexuais e bissexuais, o Estado vai contra a sua própria Constituição, causando invasão de privacidade e discriminação sexual.

            Ser homossexual não deve ser fator de restrição na hora de doação de sangue. O Governo deve analisar e revisar as regulamentações imposta aos questionários de maneira que pergunte sobre as “condutas de risco” e não orientação sexual do doador.

            Durante o meu processo de triagem tive a oportunidade de conversar com uma médica simpática e acolhedora. A mesma me aconselhou e mostrou que mesmo tendo exames regulares de DSTs e uma vida sexualmente ativa e com parceiro estável, teria que ter cuidados como qualquer pessoa heterossexual. A mesma assegurou seguir regulamentações do Ministério da Saúde, mesmo sem mostrar pessoalmente a sua opinião sobre o tema. Ela afirmou que quando somos limitados a ajudar a um próximo, podemos encontrar outras formas ‘cidadãs’ de fazê-lo, como visitar asilos ou hospitais. Vi muita sinceridade e afetividade neste momento.

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            Em tempos passados, a homossexualidade era vista como uma doença mental, mas em dias atuais ela é vista como orientação sexual de cada indivíduo, e está ganhando espaço social através da luta dos direitos cíveis, oriundos de manifestações públicas organizadas por instituições homossexuais.

            Cabe a cada um de nós nos responsabilizarmos por nossos atos e ver que o preconceito é fruto da ignorância e da falta de conhecimento. Devemos ter a consciência de que o sangue doado não leva em seu rótulo informações como nome, cor ou sexualidade do doador. Apenas identifica em sua embalagem uma única cor viva. O vermelho. A cor do Amor. Aquele que não é vendido ou alugado, e sim doado.

 

 

Quanto às principais categorias de transmissão de HIV entre os homens, as relações sexuais respondem por 58% dos casos de Aids entre eles, com maior prevalência nas relações heterossexuais (25%). Os casos de transmissão por relações bissexuais representam 11,4%, enquanto as relações homossexuais representam 21,7%. A segunda maior forma de transmissão da aids entre os homens é o uso de drogas injetáveis: 23,4%.

A transmissão do HIV entre as mulheres se dá, predominantemente, pela via sexual (86,2%). Em seguida, a maior causa é o uso de droga injetável (12,4%). Os dados mostram que as mulheres podem estar sendo infectadas em relações sexuais com usuários de drogas injetáveis ou bissexuais.

 


Doador Homossexual – Recife, Brasil.


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