Animais gays deixam os darwinistas confusos
Os cientistas já encontraram mais de 450 espécies de animais que exibem comportamento homossexual.
O estudo “Tendências na ecologia e na evolução” (Trends in Ecology and Evolution) sugere que a homossexualidade no reino animal pode ser vital para a sobrevivência de algumas espécies.
“A variedade e presença geral do mesmo sexo no comportamento erótico de alguns animais é impressionante” diz o artigo de Nathan Bailey e Marlene Zuk. "Muitos milhares de casos de cortejo entre animais do mesmo sexo, namoro e copulação foram observadas em uma ampla gama de espécies, incluindo mamíferos, aves, répteis, anfíbios, insetos, moluscos e nematóides."
"Isso já foi muito observado", continuou Bailey, pós-doutorado na Universidade de Riverside, Califórnia. "E as pessoas tiveram um longo tempo para colocá-lo em um contexto evolucionário."
Para o darwinismo tradicional, a noção de animais vivendo num comportamento que não irá resultar em procriação pode parecer confuso. No entanto, Bailey e Zuk têm argumentado que, em muitos casos, o comportamento homossexual na realidade dá suporte a uma espécie e pode melhorar as chances de sobrevivência.
Por exemplo, um terço de todos os casais albatrozes de Laytan são formados desde jovens por pares do sexo feminino. Isto ajuda a colônia, que tem muito mais aves fêmeas do que machos, porque as fêmeas irão partilhar os pais, enquanto os machos realizam acasalamento em algumas oportunidades.
No entanto o comportamento homossexual é, por vezes, simplesmente um caso de identidade equivocada. "a mosca-das-frutas macho corteja outros machos, porque neles falta um gene que lhes permite discriminar entre os sexos", explicou Bailey.
Seja por companheirismo, prazer sexual, confusão de identidade ou necessidades adaptativas, o estudo de Bailey e Zuk tem apoiado a noção de que o comportamento homossexual é universal em todo o mundo animal.
No início deste mês foi noticiado sobre um casal de pingüins gays num zoológico na Alemanha, que chocou um ovo rejeitado pelos pais tradicionais e que agora estão criando o filhote. O ovo foi entregue ao casal gay pelos funcionários do zoológico após os pais terem rejeitado, eles tem sido pais dedicados; nesse mesmo zoológico há mais três casais de pingüins gays.
Em Abril, um membro do Partido da Lei e da Justiça da Polônia criticou um zoológico pela aquisição de um elefante gay.
O Zoológico Poznan no oeste do país, é onde vive o elefante Ninio. O Vereador Michal Grzes disse à mídia local que o animal prefere apenas a companhia de machos e provavelmente nunca irá procriar, desperdiçando enorme quantidade de dinheiro do governo.
"Nós não podemos pagar 37 milhões de zlotis (7,6 milhões £) para a maior casa de elefantes da Europa para ter um elefante gay vivendo ali", disse ele.