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Quem mostra o amor de Jesus?







Quem mostra o amor de Jesus?
      (por Phillip Yancey)


Eu estava em Washington num dia em que 300 mil ativistas de direitos dos homossexuais se reuniram lá para uma manifestação. Era outubro, o dia estava muito frio, e nuvens cinzentas derramavam a chuva sobre os manifestantes que desfilavam pelas ruas da capital do país. Enquanto olhava a movimentação, na calçada bem em frente à Casa Branca, assisti a um confronto muito notável.

            Aproximadamente quarenta policiais, muitos deles a cavalo, formaram um círculo para proteger um pequeno grupo de manifestantes cristãos. Graças aos enormes cartazes alaranjados com ameaças vívidas do fogo do inferno, o pequeno grupo de crentes conseguira atrair a maioria dos fotógrafos da imprensa. Apesar de ser um deles para cada 15 mil homossexuais, gritavam frases inflamadas contra os manifestantes.

            O líder gritava ao microfone, mandando que os “bichas” fosses para casa, e os outros o seguiam, repetindo o mesmo grito. Quando se cansaram disto, passaram para “Que vergonha o que você faz!” No intervalo entre os gritos, o líder fazia sermões breves, carregados de enxofre, sobre falsos pastores, lobos em pele de cordeiro, e o fogo mais quente do inferno (que, para ele, estava reservado para os sodomitas e outros pervertidos).

            O último insulto do repertório, gritado com mais entusiasmo, foi “Aids, Aids, ela espera por você.” Tanto eu quanto eles acabáramos de ver uma procissão com várias centenas de pessoas com Aids, algumas em cadeiras de rodas, outras com o rosto macilento e encovado como o dos sobreviventes dos campos de concentração e alguns cobertos de feridas vermelhas. Ouvindo os gritos, não conseguia compreender como alguém pudesse desejar esse destino para outro ser humano.

            Os manifestantes responderam de formas diversas aos cristãos. Os mais briguentos jogavam beijos ou gritavam de volta: “Fanáticos! Que vergonha vocês são!” Um grupo de lésbicas fez com que membros da imprensa rissem, gritando em uníssono: “Queremos a esposa de vocês!”

            Dentre os manifestantes gays, pelo menos 3 mil faziam parte de grupos religiosos: movimento Dignidade Católica, grupo Integridade Episcopal e, até mesmo, alguns mórmons e adventistas do sétimo dia. Mais de mil marchavam sob a bandeira da Igreja da Comunidade Metropolitana (ICM), denominação que professa uma teologia bem ortodoxa, exceto quanto à homossexualidade. Este último grupo respondeu de forma tocante aos cristãos cercados por eles: pararam bem firmes, voltaram o rosto para eles, e cantaram algo mais ou menos assim: “Jesus ama vocês, sabemos com certeza, porque a Bíblia assim o diz.”

            As fortes ironias presentes naquela cena de confronto me acompanharam até muito tempo depois que saí de Washington. De um lado, os cristãos “justos”, defendendo a pura doutrina (nem mesmo o Conselho Nacional de Igrejas considera a ICM apta a ser aceita como membro). Do outro lado, os “pecadores”, muitos dos quais admitiram abertamente sua prática homossexual. Ainda assim, um lado destilou ódio e o outro cantou o amor de Jesus.

 

(Philip Yancey, Perguntas que Precisam de Respostas, editora Textus, 2001)

 
   
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