Gays Mórmons esperam reconciliação e pedido de desculpas dos líderes da igreja
Um site lançado por líderes mórmons antigos e atuais, tem requerido que A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (igreja Mórmon) mostre reconciliação e perdão para a comunidade gay e lésbica.
A petição, escrita para a Primeira Presidência da igreja num site gay mórmom, afirma: “Nós, abaixo assinados, no espírito do amor e da paz, sinceramente procuramos criar um clima de reconciliação entre A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias e gays e lésbicas que tem sido afetados pelo policiamento, práticas e políticas da Igreja".
Além da petição, o site contém testemunhos pessoais daqueles que “ tem experimentado a dor que vem de tentar mudar sua orientação sexual para cumprir com os ensinamentos e conduta da Igreja”.
O site também traz um estudo (conciliatório) sobre a teologia gay e a homossexualidade, bem como uma lista de gays mórmons que cometeram suicídio.
(na placa:"Sou gay e mórmom, quero apenas um marido e não duas esposas!")
Os que assinaram a petição têm convidado a Igreja e a comunidade GLS a “esforçarem-se para abrir corações e mentes para que possam viver juntos em paz e respeito mútuo” acrescentando: “ Já se passou muito tempo, ambos os lados devem começar a tratar o outro com maior dignidade, respeito e compreensão”.
A igreja Mórmon considera o casamento como uma ordenança sagrada e a homossexualidade um ‘pecado’ contra Deus.
Janeen Thompson, da organização do site, disse que a petição é uma reação direta ao envolvimento dos mórmons com a Preposição 8, que vetou o casamento entre pessoas do mesmo sexo na Califórnia em 2008.
A Petição já conta com a assinatura de 491 pessoas, e pretende ser apresentada à Sede da Igreja em Salt Lake City, em 4 de novembro, que é aniversário do voto da Proposição 8.
Cheryl Nuun, proprietário do site, disse que “muito provavelmente isso não vai acontecer, mas qualquer redução na agressividade dos princípios da Igreja Mórmon, redução de sermões para campanha, e promoção de votos para legislações anti-gay, nos mostrará que a petição ao menos foi ouvida”.