Estocolmo - Adversários da pastora luterana Eva Brunne, 55 anos, recém eleita bispa de Estocolmo, apresentaram seis recursos para invalidar a eleição. Ela é lésbica e dobrou seu adversário, o pastor Hans Ulvebrand, por 412 votos a 365.
“As polêmicas eram previsíveis”, declarou Eva à repórter Anais Ginori, do jornal La Repubblica. A bispa tem uma companheira, Gunilla Linden, que há três anos deu à luz ao filho delas. “Gunilla é pastora como eu, e acho que isso facilita a nossa relação”, disse a bispa.
Depois da eleição, a bispa de Estocolmo concedeu entrevistas à gay mais conhecida da Suécia, a “QX”, e à revista francesa “Tetu”, do mesmo gê.
No outono europeu, o Sínodo da Igreja Luterana da Suécia vai se pronunciar a respeito de celebração de casamentos a pessoas do mesmo .
Na Suécia, o sacerdócio feminino foi autorizado no final dos anos 50, mas somente em 1971, a pastora Margit Sahlin assumiu uma paróquia. Mas segundo pesquisa, as pastoras ganham cerca de 400 euros a menos do que seus colegas homens. Dos 14 bispos da igreja 12 são homens.