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Igrejas evangélicas contra a homofobia |
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Buenos Aires - Enquanto esta tarde se realizava marcha de apoio à Campanha “Uma mensagem dos meninos: queremos papai e mamãe”, contra o casamento de pessoas do mesmo sexo, duas igrejas, a Evangélica do Rio da Prata (Ierp) e a Luterana Unida (Ielu) emitiram declaração na qual reconhecem a “poder legítimo” do Estado de legislar voltada à igualdade de direitos e deveres de todos os cidadãos, com vistas a uma convivência baseada na justiça e na paz.
A marcha foi convocada por Aliança Cristã de Igrejas Evangélicas da República Argentina e a Federação Evangélica Pentecostal, contrárias ao projeto de lei de matrimônio de pessoas do mesmo sexo.
Ierp e Ielu diferenciam-se do posicionamento dos organismos que se avocaram falar em nome de “todos os evangélicos”.
“Não é o que somos ou fazemos o que define a nossa situação diante de Deus, senão o que Deus fez em Jesus Cristo em nosso favor. Portanto, quem faz da orientação sexual de uma pessoa um critério condicionante de sua relação com Deus excluindo, por exemplo, os homossexuais – por sua condição – do amor e da graça de Deus, incorrem num grave erro", alerta o documento da Ierp e da Ielu.
O texto lembra que a Igreja deve estar aberta a todas as pessoas que respondam com fé ao seu batismo e à mensagem evangélica. Com a fé “se estabelece uma nova identidade, que relativiza todas as identidades anteriores, sejam étnicas, sociais, sexuais ou de qualquer outro tipo", afirmam os protestantes.
Ierp e Ielu entendem que o contrato matrimonial é uma instituição exclusivamente de ordem civil, sujeita desde seus inícios a mudanças e transformações a partir da situação histórica e específica das sociedades em que se desenvolveu.
"Nesse sentido, valorizamos positivamente toda iniciativa que tende a consertar situações de injustiça e discriminação sofridas por minorias em nossa sociedade. Segundo nosso ponto de vista, esse é o caso do projeto de lei que está em trâmite no Parlamento argentino sobre a instituição do casamento entre pessoas de um mesmo sexo", afirma o documento, assinado pelos pastores presidentes da Ielu e da Ierp, respectivamente, Alan Eldrid e Federico Schäfer.
ALC/Notícias Cristãs
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